ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES
PIBID IFRN
Professor Supervisor: Roberto Amorin Júnior
Bolsistas: Alânia Souza, Felipe Cardoso, Andreia Batistas, Haniel Lima, Raul Santos e Mayara Lima
PIBID IFRN
Professor Supervisor: Roberto Amorin Júnior
Bolsistas: Alânia Souza, Felipe Cardoso, Andreia Batistas, Haniel Lima, Raul Santos e Mayara Lima
É sempre desafiador, no ensino de geografia, sair da rotina maçante, que entedia a maioria dos alunos, e enveredar por caminhos mais dinâmicos e inovadores. A geografia parece ser muito teórica, distante. Mas a geografia são vivências, é cotidiano. Não está apenas nos livros e nas fotografias. Está presente em todos os momentos do dia a dia. Geografia é nossa realidade. E sempre é possível aplicar a geografia em diversos momentos. Atividades práticas que tendam a ação na disciplina de geografia pode ser uma experiência muito interessante.
Alunos produzindo a maquete |
Compreender o processo de ocorrência das estações do ano sempre foi visivelmente difícil para a maioria dos alunos. Abstrair tal sequencia de eventos é um desafio. Mas entender o fenômeno é muito importante para o entendimento de nossa realidade, pois influencia diretamente nosso cotidiano.
Ciente dessas deficiências e dificuldades, a equipe do PIBID tornou concreta a ocorrência das estações do ano, montando uma representação didática dos movimentos da Terra em torno do sol de modo que os alunos visualizassem a incidência desigual dos raios solares na superfície terrestre, que redunda em diferentes climas e períodos por que passa as sociedades e a natureza de modo geral.
Maquete pronta |
Representação do solstício de verão no hemisfério norte e do equinócio |
Representação do solstício de verão no hemisfério sul e do equinócio. |
A oficina foi muito produtiva e atingiu seus
objetivos.
Avaliamos os resultados por meio de um jogo
de perguntas e respostas com a utilização de um painel semelhante a um batalha
naval. A cada pergunta respondida corretamente o participante teria a chance de
escolher uma letra e um número para ganhar pontos caso encontrasse uma
embarcação, ou nenhum ponto caso desse um tiro na água.
Dessa forma, nesse processo, tivemos a
participação do aluno em todas as fases de fabricação da maquete e do jogo,
inspirando sua criatividade e autonomia, e depois, tornando o processo
avaliativo, que em geral é muito tenso, em uma brincadeira educativa, criativa
e empolgante, garantindo a participação de todos.
Os resultados foram positivos e a resposta
dos alunos também. Conseguimos assim instigar a curiosidade deles, pois
sugeriram diversos temas que poderiam ser trabalhados em oficinas posteriores.
Com relação à cartografia, a leitura do mapa
é uma habilidade pouco desenvolvida na maioria dos alunos que estudam
geografia. Dessa forma realizamos uma oficina em que, a partir da devida
preparação, os alunos seriam capazes de confeccionar um mapa temático. Claro
que tivemos de pular certas etapas da elaboração de um mapa, como a coleta de
dados, mas, nosso objetivo era, além de trabalhar a habilidade de ler um mapa,
desenvolver autonomia, criatividade quando os alunos pusessem a mão na massa
para representar os dados que nós coletamos previamente. A forma de
representá-lo, a escolha de cores e símbolos partiria dos alunos. Os bolsistas estavam
ali para orientá-los.
Posteriormente, houve o momento da
socialização e exibimos os mapas num mural nos corredores da escola. O
resultado foi, mais uma vez, positivo. E o reconhecimento dos alunos,
gratificante.
Momento da elaboração dos mapas |
Alunos do turno matutino representaram os climas do Rio Grande do Norte |
Exibição do trabalho realizado pelos alunos na escola |