quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES

PIBID IFRN
Professor Supervisor: Roberto Amorin Júnior
Bolsistas: Alânia Souza, Felipe Cardoso, Andreia Batistas, Haniel Lima, Raul Santos e Mayara Lima


É sempre desafiador, no ensino de geografia, sair da rotina maçante, que entedia a maioria dos alunos, e enveredar por caminhos mais dinâmicos e inovadores. A geografia parece ser muito teórica, distante. Mas a geografia são vivências, é cotidiano. Não está apenas nos livros e nas fotografias. Está presente em todos os momentos do dia a dia. Geografia é nossa realidade. E sempre é possível aplicar a geografia em diversos momentos. Atividades práticas que tendam a ação na disciplina de geografia pode ser uma experiência muito interessante.

Alunos produzindo a maquete 
       E a equipe do PIBID de geografia do IFRN que atua na Escola Estadual Castro Alves usou de oficinas para tentar tornar prático o aprendizado dos alunos e sanar algumas das dificuldades detectadas no que se refere à aprendizagem de alguns conteúdos. Claramente, as maiores dificuldades estão nos conteúdos de cartografia e em um assunto muito específico que envolve Astronomia, que é a passagem das estações do ano.

      Compreender o processo de ocorrência das estações do ano sempre foi visivelmente difícil para a maioria dos alunos. Abstrair tal sequencia de eventos é um desafio. Mas entender o fenômeno é muito importante para o entendimento de nossa realidade, pois influencia diretamente nosso cotidiano.

      Ciente dessas deficiências e dificuldades, a equipe do PIBID tornou concreta a ocorrência das estações do ano, montando uma representação didática dos movimentos da Terra em torno do sol de modo que os alunos visualizassem a incidência desigual dos raios solares na superfície terrestre, que redunda em diferentes climas e períodos por que passa as sociedades e a natureza de modo geral.
Maquete pronta
Com alguns poucos materiais posicionamos quatro representações do planeta Terra ao redor de uma lâmpada que representa o sol. As quatro posições são os quatro momentos que correspondem às estações do ano: verão, outono, inverno e primavera (dependendo do hemisfério), assinalando os momentos que correspondem ao solstício de verão (dia mais longo do ano) e de inverno (noite mais longa do ano) e os equinócios (noites e dias com períodos iguais), sempre relacionando esses eventos astronômicos à realidade local.

Representação do solstício de verão no hemisfério norte e do equinócio 
Representação do solstício de verão no hemisfério sul e do equinócio.
A oficina foi muito produtiva e atingiu seus objetivos.
Avaliamos os resultados por meio de um jogo de perguntas e respostas com a utilização de um painel semelhante a um batalha naval. A cada pergunta respondida corretamente o participante teria a chance de escolher uma letra e um número para ganhar pontos caso encontrasse uma embarcação, ou nenhum ponto caso desse um tiro na água.
Dessa forma, nesse processo, tivemos a participação do aluno em todas as fases de fabricação da maquete e do jogo, inspirando sua criatividade e autonomia, e depois, tornando o processo avaliativo, que em geral é muito tenso, em uma brincadeira educativa, criativa e empolgante, garantindo a participação de todos.
Os resultados foram positivos e a resposta dos alunos também. Conseguimos assim instigar a curiosidade deles, pois sugeriram diversos temas que poderiam ser trabalhados em oficinas posteriores.

Com relação à cartografia, a leitura do mapa é uma habilidade pouco desenvolvida na maioria dos alunos que estudam geografia. Dessa forma realizamos uma oficina em que, a partir da devida preparação, os alunos seriam capazes de confeccionar um mapa temático. Claro que tivemos de pular certas etapas da elaboração de um mapa, como a coleta de dados, mas, nosso objetivo era, além de trabalhar a habilidade de ler um mapa, desenvolver autonomia, criatividade quando os alunos pusessem a mão na massa para representar os dados que nós coletamos previamente. A forma de representá-lo, a escolha de cores e símbolos partiria dos alunos. Os bolsistas estavam ali para orientá-los.
Posteriormente, houve o momento da socialização e exibimos os mapas num mural nos corredores da escola. O resultado foi, mais uma vez, positivo. E o reconhecimento dos alunos, gratificante.

Momento da elaboração dos mapas

Alunos do turno matutino representaram os climas do Rio Grande do Norte


Exibição do trabalho realizado pelos alunos na escola
















sábado, 15 de dezembro de 2012


ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ANTÔNIO PINTO DE MEDEIROS

PIBID IFRN – GEOGRAFIA
Supervisora: Professora Ilka Nóbrega
Bolsistas (vespertino): Guilherme Oliveira e Luzia Lehum


Há algum tempo se discute sobre a necessidade de renovação do ensino de Geografia, tanto em termos de conteúdo quanto de abordagens didáticas. O uso excessivo de uma abordagem tradicional dos conteúdos, além de infligir à Geografia Escolar um rótulo de disciplina mnemônica, limita a capacidade criativa dos estudantes e inibe o desejo de aprender. Assim, a procura por metodologias que proporcionem o exercício da leitura reflexiva do espaço faz-se extremamente necessária, quando se tem em vista a busca pela melhoria da qualidade do ensino.
No repertório de metodologias que possibilitam aos estudantes uma dinamização do ensino-aprendizagem sobre o espaço geográfico, e toda sua complexidade, estão a interdisciplinaridade e a utilização de espaços não formais — espaços que estão fora da estrutura física das escolas e que permitem sua utilização para situações de ensino-aprendizagem — como forma de produção e apreensão de conhecimentos.

Acreditando no potencial desses espaços, desenvolvemos duas experiências de aprendizagem:


1ª – Indústria de laticínios: aplicada a uma turma do 1º ano do Ensino Médio (figuras 1, 2 e 3) a experiência (*) serviu para fixação dos conteúdos ministrados em sala de aula (formação do mundo capitalista, industrialização, globalização). Os estudantes visitaram as principais instalações de uma indústria de laticínios, localizada no município de Parnamirim, acompanhando toda a cadeia produtiva. No retorno à escola realizamos uma reflexão sobre os assuntos abordados, de como somos afetados direta e indiretamente pelo sistema. Formou-se uma roda de discussões em que, primeiramente, foi realizada a leitura de um folder que continha um breve resumo dos conteúdos, e logo em seguida a exibiu-se o vídeo “A História das Coisas”. Aplicou-se um roteiro de questões que orientaram uma discussão após o término do documentário. Ainda foi solicitado aos alunos que fosse entregue, na semana posterior, uma linha do tempo refazendo o percurso histórico do sistema capitalista até os dias atuais.
Figura 01 - Visita às instalações da fábrica.

Figura. 02 – Visita à fábrica.
Figura. 03 – Roda de discussão em sala de aula

.

2ª – Planetário de Parnamirim: desenvolvida com estudantes do Ensino Fundamental 2, participantes do Programa Mais Educação. A atividade consistiu numa visita ao Planetário de Parnamirim/RN. Foi realizada em parceria com a professora de Artes do programa acima citado. O tema central trabalhado junto aos alunos foi “As Quatro Estações do Ano” (figuras 4, 5, 6, 7 e 8). Inicialmente os bolsistas do PIBID Geografia** (turno vespertino) realizaram uma pré-aula sobre a temática utilizando vídeos e maquetes. A professora de Artes desenvolveu um espetáculo teatral denominado “Plenitude”, cujo tema norteador aludia à variação das estações ao longo do ano. O espetáculo destacou, entre outros aspectos, a problemática da seca no nordeste adotando a partir da obra de Luiz Gonzaga. Uma brilhante contextualização! A peça foi apresentada para toda a comunidade na Feira Educação, Ciência e Arte ­– FECART – da escola. 


Figura 04 – Explanação em sala de aula do conteúdo conceitual sobre as estações do ano.

Figura 05 – Visitação ao Planetário de Parnamirim.

Figura 06 – Apresentação da peça teatral “Plenitude”, na FECART.

Figura 07 – Apresentação da peça teatral “Plenitude”, ressaltando a realidade nordestina.


Figura 08 – Apresentação da peça teatral “Plenitude” na FECART.


Ao promover um melhor entendimento da realidade investigada a aplicação dessas técnicas rejeita a alienação e a rotina, ainda existente nos espaços escolares, ao mesmo tempo em que reforça o apreço pela comunidade e o estabelecimento de relações entre teoria e prática.  A realização de atividades dessa natureza é indispensável quando se busca uma aprendizagem significativa e a consequente promoção do exercício da cidadania.

Também fez parte das exposições da FECART, uma maquete sobre o Ciclo Hidrológico, resultado da oficina desenvolvida durante o segundo semestre deste ano sobre o referido tema. Confeccionada com materiais recicláveis, a elaboração da maquete levou em consideração o tema anual que norteia as ações e a feira da escola: “sustentabilidade”.  Exposta durante a FECART o material foi produzido por estudantes do Ensino Fundamental 2 (fig. 09, 10, 11, 12 e 13). 
Figura 09 - Construção da maquete.

Figura 10 – Maquete do Ciclo das Águas.

Figura 11 – Maquete do Ciclo das Águas.

Figura 12 – Apresentação da maquete do Ciclo das Águas, pelas alunas Isabela e Luana, na FECART.

Figura 13 – Apresentação da maquete do Ciclo das Águas, pelas alunas Isabela e Luana, na FECART.



Agradecimentos:
*Colaboração na visita ao Planetário de Parnamirim: Evenny Joseppy, Mora Torres, Marcelo França (bolsistas PIBID Geografia na EEPAPM turno matutino); Cláudio e Fátima (participantes do Programa Mais Educação na EEPAPM);
**Colaboração na visita à fábrica de laticínios: Evenny Joseppy, Mora Torres e Marcelo França (bolsistas PIBID Geografia na EEPAPM turno matutino).

Feira de Ciências da E. E. Antônio Pinto de Medeiros - Sustentabilidade


PIBID IFRN – GEOGRAFIA
Supervisora: Professora Ilka Nóbrega
Bolsistas (matutino): Mora Torres, Marcelo França e Evenny Joseppy

Com o intuito de trabalhar os conceitos geográficos presentes na prática da observação e analise do mundo e suas nuances, os bolsistas do PIBIB Geografia do IFRN deram inicio as atividades na Escola Estadual Antônio Pinto de Medeiros primeiramente com a assessoria dos professores de geografia lotados na referida escola, e é esse processo que iremos expor aqui. Quando deu-se inicio aos planejamentos da Feira de Ciências onde todas as turmas deveriam apresentar um projeto e a consequente escolha do conceito de sustentabilidade como tema da exposição os bolsistas iniciaram uma atividade complementar, que se resume  a elucidação, esclarecimento e exercício da sustentabilidade em sala de aula.
Por meio da observação das atividades iniciais foi detectado uma deficiência dos alunos em relação a utilização do conceito apresentado e este diagnostico foi o guia para a escolha da metodologia de ensino.
Inicialmente houve um período de observação e análise da proposta pedagógica da escola, posteriormente o projeto passou a contar com a ajuda do bolsista do PIBID Geografia.
A primeira atividade desenvolvida foi uma dinâmica onde foi proposto aos alunos que dissessem o que entendiam por sustentabilidade.
O resultado dessa atividade foi surpreendente, pois mesmo entendo superficialmente o conceito de sustentabilidade como “ação para resolver um problema/demanda atual, que não comprometa/atrapalhe o amanha” eles não enxergavam maneiras de executar ações sustentáveis.
A partir dessa problemática foi apresentada a ideia de construir objetos diversos a partir de material reciclado e a primeira ação foi a confecção da horta a partir de garrafas pet. (Figura 1 , Figura 2 e Figura 3).

(Figura 1 - Produção da Horta)

 (Figura 2 - Pré-produção dos Porta Pulseiras)

 (Figura 3 - Confecção dos vasos de pet)

A partir dessa proposta algumas ações foram desenvolvidas entre elas a produção de puffs de garrafa pet, porta pulseiras e relógios de papelão, porta lápis de pet e jornal e uma maquete representando uma cidade sustentável que contou até com um sistemas de energia eólica funcional. E tudo isso foi exposto na FECART que aconteceu nessa quinta e sexta-feira (nos dias 13 e 14 de dezembro de 2012).

(Figura 4 - Puff de pet)

(Figura 5 - Porta Pulseiras de papelão e tecido)

(Figura 6 - Construção da maquete "Cidade Sustentável")

(Figura 7 - Evenny, a Prof. Ilka (Supervisora), Mora e Marcelo na abertura da FECART)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012



ESCOLA ESTADUAL WALTER DUARTE PEREIRA

PIBID IFRN – Geografia
Escola Estadual Walter Duarte Pereira
Supervisor: Professora Helomira Rejane
Bolsistas: Aline Gomes, Júlio Clécio, Nilma Cavalcante, Paloma Batista, Robson Carmo.

A Escola Estadual Walter Duarte Pereira é uma das quatro novas escolas integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) neste ano de 2012. Fundada em 1983 pelo decreto de Criação N.º 8602/83, está situada na Avenida Blumenau Natal - RN, 59112-410. A escola oferece os níveis Fundamental e Médio de ensino e Educação de Jovens e Adultos – EJA.


No primeiro momento foi realizado um levantamento das condições da escola e do alunado, identificando as principais deficiências do processo de ensino-aprendizagem relacionadas à geografia. Este levantamento foi desenvolvido através da aplicação de questionários, em caráter de amostragem, bem como a observação em sala de aula. A intenção deste reconhecimento foi elaborar projetos e ações que venham elevar o interesse e a melhoria do aprendizado dos alunos na disciplina de geografia, desenvolvendo atividades diferenciadas, porém interligadas ao conteúdo anteriormente planejado. As atividades desenvolvidas atuarão, principalmente, na área de cartografia, eleita como deficiência primordial.
Paralelamente a esse levantamento foi prestado um serviço de reforço escolar durante as aulas de geografia, onde os bolsistas auxiliaram os alunos no desenvolvimento de atividades em sala de aula.
O primeiro projeto posto em pratica foi intitulado de caça ao tesouro que teve como objetivo principal passar noções de cartografia para os alunos utilizando instrumentos como bussolas para orientação em campo.
No primeiro momento foram dadas explicações a respeito de coordenadas geográficas e utilização da bussola em sala de aula.

No segundo momento os alunos se dividiram em equipes que receberam planilha com orientações da rota a ser seguida e bussola para orientação no campo. Esta parte foi desenvolvida na parte externa da escola, os alunos colaboraram com a atividade e se envolveram de forma proveitosa associando aprendizado com uma atividade prazerosa.




Houve uma premiação simbólica para as equipes vencedoras, mais o maior ganho foi o conhecimento adquirido tanto por parte dos alunos como também dos bolsistas com a aceitação dos alunos e sua colaboração o que permeia uma boa convivência entre as partes que facilita a troca de experiências. Essa atividade foi desenvolvida com o 1º ano “A” e 3º matutinos e 1º ano “B” e EJA IV vespertinos.

  
O segundo projeto iniciado foi à cartografia temática nordestina.



Estimular os alunos com praticas de desenhar mapas por meio da ampliação manual é um dos objetivos do projeto, com isso eles desenvolvem uma noção sobre escala que envolve também a matemática, bem como também conhecer as particularidades da região nordestina confeccionando mapas temáticos como: climático, fitogeográfico, pluviométrico e outros. Este projeto ainda esta em andamento e esta sendo desenvolvido com as turmas do 7º ano “A” matutino e vespertino.

O terceiro projeto esta relacionado à mostra cultural da escola, nós bolsista junto com a supervisora Helomira ficamos com a turma do 1º ano “A” vespertino. Com esta turma foi desenvolvido um projeto relacionado às fontes de energias presentes no Rio Grande do Norte, e será confeccionado junto com os alunos um mini aerogerador para exemplificar para os visitantes a geração de energia eólica. A mostra acontecera no dia 30/11/2012.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ESCOLA ESTADUAL NESTOR LIMA


ESCOLA ESTADUAL NESTOR LIMA

Supervisor: Josemar Souza de Lima.
Bolsistas: Danuzia Cabral, Railson Figueiredo, Rayra Marinna, Sandrielly Juvencio, Solange Souza.



A Escola Estadual Nestor Lima está entre as escolas ingressantes, no ano de 2012, no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).



                     A Escola Estadual Nestor Lima localiza-se  na Rua São José s/n – Lagoa Nova Natal-RN, CEP: 59.031-630. 

Com objetivo de contribuir na facilitação da aprendizagem; nós, bolsistas do PIBID geografia  desenvolvemos aulas de reforço, complementando e tirando possíveis dúvidas dos alunos quanto aos assuntos ministrados pelos professores de geografia (Josemar e Inês). Essas aulas de reforço foram destinadas para as seguintes turmas: 6º e 9º ano matutino; 1º, 2º e 3º ano vespertino. Tentamos estabelecer a melhor forma possível para que os alunos pudessem compreender os assuntos abordados, motivando-os a se aproximarem cada vez mais da linguagem geográfica.
Ainda, a escola parceira foi inscrita nas Olimpíadas de Geografia  o que nos motivou a ainda mais ajudarmos os alunos (9° e 1° ano)  quanto ao entendimento dos possíveis assuntos das provas. Trabalhamos canalizando os assuntos que eles mais sentiam dificuldades como, por exemplo: questões climáticas, vegetais e cartográficas.
Com o objetivo de conscientizar os alunos sobre a temática da sustentabilidade,  elaboramos uma oficina de fabricação de brinquedos com materiais reciclados. Sempre abordando a importância do tema para a geografia, relacionando com o contexto geográfico. A principio fizemos uma explanação sobre essa temática, para que os alunos pudessem entender e incentiva-los a práticas sustentáveis. Com os resultados obtidos nesta primeira oficina, pretendemos arrecadar materiais que colaborem para o laboratório de Geografia, que pretendemos implantar na escola. Laboratório esse que será de grande importância para toda a escola. Abaixo, fotos de alguns momentos vivenciados pelos bolsistas na referida escola.







quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PIBID - Geografia Escola Estadual Josefa Sampaio: Compartilhando experiências





PIBID - Geografia 

Escola Estadual Josefa Sampaio

As atividades desenvolvidas durante o segundo semestre do ano letivo de 2012
Supervisor:  Professor Marcelo Braga
Bolsistas: Claudia Lopes, Francisco de Assis Junior, Renata Karla, Lucas Cordeiro, Magno Gomes.



A Escola Estadual Josefa Sampaio localiza-se na Avenida Presidente ‪Café Filho, 18 - Santos Reis, Natal - RN, 59010-000‬. A escola oferece os níveis Fundamental e Médio de ensino, além da Educação de Jovens e Adultos – EJA. Inicialmente, as atividades desenvolvidas na escola pelos bolsistas foram analisar o contexto pelo qual a escola e os alunos se encontravam, por meio da aplicacãoo dos questionários. 

Sendo assim, as atividades que foram desenvolvidos durante o periodo letivo, tomaram por base a analise destes questionarios, e por conseguinte, o uso de acoes didaticas que oportunizassem  o entendimento dos conceitos e temas da Geografia Escolar de forma mais significativa. Assim sendo, a primeira atividade desenvolvida pela escola, juntamente com os bolsistas do Projeto, foi uma aula de campo em Barra de Cunhaú, localizada no município de Canguaretama, a 85 km da cidade do Natal.








Nesta experiência, evidenciou-se o entendimento da relacão sociedade-natureza, abordando os conceitos de paisagem e de lugar. Nesse agir metodologico, deu-se espaço para evidenciar a apropriação que o homem fez/faz da natureza. Na aula de campo, os alunos puderam observar os aspectos socioambientais e econômicos, elucidando sobre as formas de vida que puderam encontrar, como a garça azul e branca, os caranguejos no ecossistema flúvio-marinho dos Manguezais e entre outros. Na aula de campo  foi possível observar, também, a economia local: a pesca, a carcinicultura, o turismo esportivo. Da mesma forma, foi abordada a questão da preservação do mangue,

Dando continuidade a apresentação de nossas atividades desenvolvidas no Programa PIBID, a seguir apresentaremos os resultados da Oficina realizada pelos alunos, cujo objetivo foi sistematizar e socializar os conhecimentos engendrados durante a aula de campo em Barra de Cunhaú, sendo assim, essa oficina foi um produto da aula de campo que consistiu, também, em dialogar os conhecimentos em ambos os espaços de aprendizagem, neste caso, a escola e o locus.






 Nesta atividade, os alunos produziram cartazes sobre as temáticas Turismo, Pesca/Economia, Localização e Vegetação. Neste sentido, a produção do material didático surgiu enquanto necessidade pedagógica e, ao mesmo tempo, como material para divulgação do Programa PIBID, desenvolvido na escola. Outra atividade realizada na escola foi o I Encontro Do Conhecimento Geográfico, objetivando divulgar tanto o Programa PIBID quanto promover as atividades desenvolvidas até então.


 



A seguir, apresentaremos uma sugestão teórico-metodológica:

TÉCNICAS PARA DINAMIZAR O ENSINO DE GEOGRAFIA: Algumas experiências...

O presente post foi extraído do ultimo trabalho que apresentamos (no VII CONNEPI), com o intuito de divulgar não somente nossas atividades na Escola Estadual Josefa Sampaio, mas também o PIBID como um todo.
Relataremos aqui no blog, a partir de agora, algumas técnicas de ensino que utilizamos, respaldados em pesquisa bibliográfica previamente realizada, na busca pela tão almejada dinamização do ensino de Geografia, que, não custa lembrar, é um dos objetivos do nosso subprojeto.
De antemão, destacamos que a experiências relatadas aqui podem surtir resultados mais satisfatorios em algumas turmas do que  nas outras. Isso porque, como sabemos, não existe uma fórmula mágica para dinamizar a prática pedagógica, cada caso é um caso, é preciso considerar o contexto de cada escola ou turma, as especificidaes dos alunos. E é exatamente por isso que devemos nos munir do mais rico e variado arcabouço teórico-metodológico.
Pensando assim, compartilhamos com vocês um pouco do nosso arsenal. Para que o post não fique longo e/ou enfadonho, traremos, inicialmente, relatos sobre o uso de Dinâmicas de Grupo. Em outras oportunidades, compartilhamos mais. 

Vamos lá:

    •    Dinâmicas de Grupo: Por dinâmica de grupo comunga-se aqui com Militão & Militão (2000, p. 22) a idéia de que “toda atividade que se desenvolve com grupo (...) que objetiva integrar, desinibir, ‘quebra o gelo’, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, iniciar à aprendizagem, competir e aquecer, pode ser denominado Dinâmica de Grupo”.
O uso de jogos e brincadeiras tem um impacto incrível quando utilizados em dinâmicas de grupo, pois quebra um pouco aquela atmosfera formal que muitas vezes permeia as salas de aula. Além disso, dependendo do jogo, possibilita que o aluno manifeste suas noções e opiniões ainda durante sua realização. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando utilizamos o despretensioso jogo “Adedonha” como ferramenta para trabalhar o conceito “Lugar”.
Essa dinâmica consiste no sorteio de uma letra com base no número de dedos expostos no círculo de alunos. Cada dedo corresponde a uma letra do alfabeto, dessa forma, a partir da letra sorteada, o grupo deve citar palavras (iniciadas com a letra) relacionadas com o tema em questão. No caso aqui relatado, o tema da brincadeira era “Lugares”. Por exemplo: se no círculo, o número de dedos expostos fosse 8, os participantes teriam que dizer nomes de lugares iniciados com a letra H (Haiti, Havana, Holanda...), pois esta é a oitava letra do alfabeto.
Feito isso, a discussão sobre o conteúdo da aula é sistematizada. Levando em consideração a abrangência do conteúdo trabalhado no caso em questão (Lugar) que permite variadas interpretações, tivemos como resultado a ebulição de questionamentos e debates, instigando o interesse dos alunos pelas explicações dadas durante a exposição do conteúdo.
Diante disso, percebe-se então que o uso desta técnica pode ser incorporado à prática educativa como forma de dinamizar as aulas, despertando o interesse da turma pelos conteúdos ministrados. O que se torna de extrema importância para “tirar” os alunos da passividade em sala de aula e levá-los à atividade.